O dia só começa no aveludado sussurro da noite, no acetinado brilho das estrelas, no mar cúmplice que se espraia ao longe. Secreta leitura de mãos. Clandestinos textos. Poemas. As sombras vestem-se de desejo ao desnudar a ausência de suas vestes frias. Assim se cumpre o ritual da saudade. Alquimia de corpos famintos. Fusão feiticeira de almas sedentas. Magias. É sempre na noite que o dia se ilumina, paramentando a Paixão com túnicas de fogo. Longas estradas desbravadas na textura da pele. Céus abertos nos trilhos fantasiados da mente. O dia só é dia quando a noite acontece. |
quarta-feira, março 29, 2006
Dia e noite
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