terça-feira, maio 30, 2006

Uma prendinha...



Os Amigos
estão sempre connosco
como se fossem pequenos anjos da guarda.
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Os Amigos
choram as nossas tristezas
e cantam as nossas alegrias.
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Os Amigos
ainda que ausentes
estão sempre presentes
no nosso coração.
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É tão bom ter o Amor e a Amizade dos nossos Amigos.

segunda-feira, maio 29, 2006

domingo, maio 28, 2006

Danças e ondas

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Fotocolagem canela-e-jasmim com
fotos do Festival de Dança de cannes 2003
e foto extraida de www.photobucket.com
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Toda a Noite
o teu Mar banhou a minha Ilha.
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Monções de Lua Cheia dançando Serpentes
na Ondulação urgente do Desejo.
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Acordámos
envoltos no Abraço da Paixão
e foi Manhã de Maré cheia!

terça-feira, maio 23, 2006

Soneto - Aves

imagem Photomat

Beijam-se os pombos amiúde,

nos postes,nos ramos, nos beirais

e, vendo-os nessa terna atitude,

invejo-lhes os enlevos tão leais.

Cantam rouxinóis o seu prélude,

promessas de amor sempre fatais,

igualam a Chopin em beatitude,

as românticas melodias dos pardais.

Preferidos filhos da Natureza,

na cor, na graça e na beleza,

parecem reunir a perfeição.

E todavia são como tu e eu,

pequenas almas voando lá no céu,

enquanto as penas se arrastam pelo chão.

canela-e-jasmim

sexta-feira, maio 19, 2006

Sempre a escrever o mesmo


Imagem: Drawing Hands de M. C. Escher
Olho para estas minhas mãos pequenas;
a avó pegava nelas e dizia,
que mãos tão pequeninas, à vista das minhas grandes manápulas...
São estas mãos já gastas
de sempre escrever o mesmo,
de sempre desenhar o mesmo,
de sempre pintar o mesmo !
Mãos! Ó mãos , para que vos quero?
Sempre a desenhar o mesmo círculo,
na infindável espiral do Sonho!
Cala-te poeta !
Que as tuas mãos são loucas!
As tuas palavras, roucas !

quinta-feira, maio 18, 2006

Das Luas

Café At Night - Vincent Van Gohg
Foste tu , mon chéri, que me ensinaste
as ruas, os cafés e o céu de Lisboa.
As pontes ,que nos levam aos céus,
e os caminhos , que lá podemos traçar.
Ensinaste-me a Noite e o Luar de Agosto,
as ondas de beijos e as marés do Desejo.
As calçadas, que nos levam aos sonhos,
e as fantasias, que lá podemos realizar.
Só tu sabes, Amor!
Das Luas.
Do Mar.


segunda-feira, maio 15, 2006

Do amor. Do gostar.

Needlepoint Art

Gosto de ti !

E tu perguntas:

Quanto?

Amo-te !

E tu perguntas :

Quanto?

Pois quanto não sei.

Nem sei se gosto de i por tanto te amar,

se te amo por tanto gostar de ti.

Sei que é assim,

do tamanho do Mundo!

Deste tamanho todo,

vês meu amor?

Sei que és assim,

o meu almofadão doce,

ao qual me agarro,

nos momentos bons

e nos momentos tristes.

E é sempre no teu peito-concha,

que ouço o mar dos meus sonhos.

Gosto de ti.

Amo-te.

Assim.

Porque sim !


quinta-feira, maio 11, 2006

Borboletas.Homenagem a Salvador Dali

Alégorie de Soie- Salvador Dali

Que borboletas singelas,

rodopiando nas telas ,

nos céus do teu desenhar !

Parecem flores a voar,

em redor de caravelas,

de tão azuis e tão belas,

nos mares do meu versejar !

Fosses tu,ainda que um pouco,

a alma do meu cantar,

seria o poema louco,

e eu borboleta a voar !


quarta-feira, maio 10, 2006

Metáforas de anil

Blue Angel in Needlepoint Art

Nas horas inquietas

em que te invoco

espero sempre

ver-te chegar

com teus passos de veludo azul

fazendo brotar gipsófilas

das pedras do meu caminho.

Falo-te

através do rosário

das minhas perdidas pérolas

metáforas de anil

que me enfeitam o colo.

Asas secretas

as tuas.

Minha

a eterna oração.


sábado, maio 06, 2006

Dos meus pensamentos...



Ser mãe de três filhos
não fez de mim
um ser extraordinário,
mas fez de mim um SER,
mãe de três filhos extrordinários.

Para a minha mãe,
serei sempre pequenina,
mesmo nos dias em que a sinto mais fragilizada e lhe chamo
"minha menina".

quinta-feira, maio 04, 2006

Do teu papel


Gosto de papel.
Gosto!
Gosto do cheiro do papel.
Das cores do papel.
Das texturas do papel.
Fotografias.
Postais.
Álbuns.
Blocos de notas.
Agendas.
Gosto!
Gosto de papel.
Cartas.
Cartões.
Cartolinas.
Cadernos e cadernetas.
Gosto!
Gosto de papel.
Do papel dos presentes.
Do papel dos livros.
Gosto!
E gosto tanto, mas tanto tanto tanto,
do teu papel na minha vida!

terça-feira, maio 02, 2006

"Été" de Alphonse Mucha

Era Verão e era tempo de trigais e de papoilas,
andorinhas nos beirais, os sorrisos das moçoilas.
Já na aldeia pequenina, pairava a festa no ar,
era Verão e eu menina, pelo campo a saltitar.