Sem palavras
Sem palavras.
Não, não insistas, não digas nada!
Imagina apenas que folheias as páginas deste livro
com o toque alvo e puro do meu vestido de brocado.
Sem palavras.
Limita-te a caminhar na berma azul e silenciosa da madrugada ,
até que chegue a hora em que os pássaros abandonam a ramagem das acácias.
Sem mais palavras do que aquelas que fazem eco nas águas quietas do coração.
2 comentários:
Em silêncio os pássaros abandonam os ramos das acácias e vêm espreitar o desenho da brisa sobte as águas e começam a cantar o segredo melodioso do teu coração.
Lindo e formoso o teu poema e ronronante como o veludo das tuas vestes de fada à beira das águas.
Muito obrigada, Edu!
Sabes ler-me e deixar-me sem palavras.
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