Despeço-me do dia, do jardim, das fadas
do silêncio da noite, do temor, dos medos...
e digo olá à madrugada e digo olá á madrugada!
Nascem palavras sob os meus dedos.
São sempre iguais estas mãos calejadas, feridas, escravizadas pela escrita!
Ás vezes frias, às vezes mortas..
Endurecidas pela dor, cansadas de bater a tantas portas!
Por vezes meigas, doces, abençoadas,suavizadas pela esperança,
São sempre as mesmas, as minhas mãos ,reescrevendo poemas, exorcizando a desdita.
Minhas mãos Mulher,minhas mãos Paixão,minhas mãos Ternura, meu Ser criança.
Despeço-me do dia, da azáfama, do calor,
da partilha da noite,em que meu sonhar relembro...
e digo olá à madrugada. Olá Luar! Olá Amor!
Renasceu Poema o meu Setembro!
4 comentários:
É um lindo olá à madrugada ao luar às nascentes da beleza do amor do sorriso olá adeus ó dor olá adeus ó mágoas olá minhas tuas mãos completas de dureza de moleza de ternura de terra de ceu de gritos de sussurros mãos de silêncio e de canto mãos de solidão e de paixão que lindo olá cavalga na gazela do poema donzela de peito aberto à quentura inesgotável do amor.
Mas é belo o teu Setembro!
Que belo!
Bjs
João
Clotilde:
Votos de um excelente 2012. Tudo de bom para ti e para os teus!
Bjs
João
*
nascem palavras nos teus dedos,
não duvido, não !
,
conchinhas apalavradas, ficam !
,
*
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