Quando penetrares na negra opacidade destes pequenos símbolos aos quais uns chamam palavras e outros vocábulos, por meras questões de nomenclatura obviamente, e neles te releres, nem que seja apenas um pouco, na breve duração deste instante onírico, poderei enfim dizer que o poema cumpriu o seu destino.
Até lá viverei cantando o mar em versos delicados,
sussurrando rimas às corolas dos antúrios,
tecendo quadras onde os gestos se ausentaram.
Alguém virá de longe para me dizer como sou ingénua e naive.
Quando penetrares
na vasta mescla desta meada de sentires,
aos quais alguns apelidam de sonhos e outros de quimeras,
por meras questões de nomenclatura,
e nela descobrires o fio condutor do meu dizer,
nem que seja apenas uma linha ou a leveza breve de um signo,
poderei então dizer que o coração encontrou enfim o seu destino.
Até lá viverei cantando a deusa que por Apolo renasceu da pedra.
Até lá viverei cantando o mar em versos delicados,
sussurrando rimas às corolas dos antúrios,
tecendo quadras onde os gestos se ausentaram.
Alguém virá de longe para me dizer como sou ingénua e naive.
Quando penetrares
na vasta mescla desta meada de sentires,
aos quais alguns apelidam de sonhos e outros de quimeras,
por meras questões de nomenclatura,
e nela descobrires o fio condutor do meu dizer,
nem que seja apenas uma linha ou a leveza breve de um signo,
poderei então dizer que o coração encontrou enfim o seu destino.
Até lá viverei cantando a deusa que por Apolo renasceu da pedra.
4 comentários:
E assim são os Poetas!! Gostei muito. Beijos.
O desejo de ter as palaras comprendidas.
beijos
Muito belas as palavras com que elabora na perfeição este seu maravilhoso poema!
Um beijinho.
Paula,
Angela,
Ailime,
Obrigada pelas visitas e pelas palavras.
Um abraço longo e votos de uma Boa Semana !
Clotilde
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