Tocam os sinos
lá nas alturas
e as aves meninas
são brancas, são puras.
Bailarinas no ar
tão leves, tão leves,
que se calam os sinos
para as verem voar.
Das árvores os troncos
erguem-se em desejos,
e suas verdes folhas
aguardam mil beijos.
Mas as aves, corando,
não querem ficar
e partem em bando
abraçar o mar.
Repicam os sinos
por toda a cidade
e choram as árvores...
saudade...saudade!
Clotilde S.
lá nas alturas
e as aves meninas
são brancas, são puras.
Bailarinas no ar
tão leves, tão leves,
que se calam os sinos
para as verem voar.
Das árvores os troncos
erguem-se em desejos,
e suas verdes folhas
aguardam mil beijos.
Mas as aves, corando,
não querem ficar
e partem em bando
abraçar o mar.
Repicam os sinos
por toda a cidade
e choram as árvores...
saudade...saudade!
Clotilde S.
.
16 comentários:
Clotilde:
Gostei muito do teu poema
Saudade, Saudade
Esta liberdade que nos desconcerta
Obrigado pela partilha
João
Gosto dessa gaveta, cheia de tesouros:))
Beijinho, Clo*
João,
Também gosto muito deste poema. Surgiu-me um dia em que passeava por um largo aqui da cidade.
Tenho a máquina fotográfica a arranjar senão teria colocado uma foto do local exacto. Nesta imagem, faltam as árvores.
Beijinho e obrigada por teres passado por aqui.
Clo
Maria P.,
Na verdade "a gaveta" são uma dezena de disquetes e cadernos, folhas,... eu sei lá...
Vou fazendo uma escolha para a partilha com os amigos.
Beijinhos grandes
Clotilde:
No entanto...
concordo contigo quando dizias noutro dia que os poemas acabam por fazer o seu caminho.
Com ou sem imagem do local próprio, achei-o lindo e entrou no meu imaginário.
Será o que acontece com o livro e o filme? eu, quando leio o livro, já não quero ver o filme!
Beijo
João P.
É isso mesmo, João.
A escrita só é nossa enquanto a guardamos na gaveta.
Uma vez publicada,passa a ser do leitor, que a sentirá e viverá a seu modo.
Eu também não gosto de ver um filme depois de ter lido o livro.Fico sempre decepcionada.
Um abraço, amigo!
Há sempre uma hora de partida,
Há sempre uma hora de chegada,
Horas de saudade contida,
Horas pelas horas saudada;
Há sepre uma asa emocionada,
Há sempre uma asa de despedida,
Há sempre uma asa esperada!
Voos felizes para esta semana
Escolha entre... beijos e abraços
*** Poemas na Pag principal de KrystalDiVerso - "Lágrima de Lua", "Cristal de Abutre Amigo", Abetos Assassinadoa", "Vinho Botado", "O Trabalhador".***
(Talvez valham a leitura;\)
Tão lindo, tão doce!! Gostei muito, Clotilde. Beijos.
Que lindo o teu poema de avezinhas rabinas puras com fome de mundo : nem sabem como farão inveja ao próprio mar!
Até os sinos se calam!
As árvores que conhecem a leveza e a liberdade do vento não resistiram: estenderam os braços à inocência das asas mais puras!
Se foi numa cidade e era noite, nasceu a madrugada!
Dizem que em momentos destes nascem os génios e os anjos cantam e só as avezinhas leves, como as do teu poema, os podem ouvir...
Eduardo
*
adorei o teu
belo poema, amiga,
,
com as tuas palavras,
,
entronco o olhar
nas palavras ditas
desejos de mar
nas torres benditas
alturas divinas
feitas liberdade
saudade . . . saudade,
das aves meninas,
,
conchinhas de amizade, deixo
,
*
Krystal,
os teus poemas valem certamente a leitura.
Obrigada pela visita.
Um abraço,
Clotilde
Paula,
As aves e as meninas são sempre doces, se forem aves meninas, mais doces ainda! :))
Beijinhos**
Eduardo,
Acredito em génios e em anjos e em aves que conhecem essas palavras de sabedoria.
Um beijo para ti, Guerreiro de Luz!
Poeta amigo,
E eu adorei a volta que deste ao meu mote.
Lindo!
Beijinhos e maresias!
as saudades vêm por vezes acompanhadas de lágrimas que nos voam dos olhos.
um beijo
luísa
Obrigada por apareceres por aqui, Luísa! :))
Quanto a saudades, há umas mais tristes do que outras, agora bom, bom, é matar saudades.
beijinhos!
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