Escrever o silêncio. A paz possível. Agarrar na metáfora, nas palavras não pronunciadas, nos gestos transparentes, e tudo guardar na opacidade húmida da alma. A noite estende o seu azulado manto de veludo. As nuvens? Salpicos de arminho. E depois? Depois_____________________________________ a Lua! Esse estranho planeta misterioso e mutável como as fêmeas. A Lua dos feitiços e dos segredos. Também ela silêncio. Também ela metáfora. Toda ela noite!