terça-feira, março 28, 2006

Anoitece sobre a cidade



O Tejo.
Os barcos.
Prometidas viagens
ao mundo quimérico do romance,
dos tangos e do champanhe.

Lá vai mais um navio para as marés de África.
Adeus, lenços brancos !Adeus! Adeus!

O Sol arde neste instante.
Rios de lava sobre as vagas indolentes.

E o céu. A primeira estrela!
Um esboço de lua frágil e doce.

Anoitece sobre a cidade
e sonha-se o amor nos circulares voos das gaivotas.

Grita-se a paixão à brisa marinha,
Chama-se por um nome.
Aguarda-se o eco.

Silêncios.
A noite virá cobrir a Ilusão com seu manto de veludo negro.

O mar. O Tejo.

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